sexta-feira, 25 de março de 2011

MAURICIO GUGELMIN

O piloto começou na F1 no ano de 1988 e foi uma das revelações da F1 daquele ano.
Gugelmim em 1988.
Em 1989 ele conquistou seus melhor resultado na F1, chegando em terceiro no Grande Prêmio do Brasil. O ponto alto da corrida foi a disputa com Alain Prost, que estava na invencível McLaren daquele ano. Foi neste ano que ele sofreu aquele acidente na França, aonde saiu arrastando seu capacete pelo asfalto assim que começou a corrida.
O acidente espetacular de 89, na França
GP em Ímola, 1989
No ano de 1990, o carro da March (agora rebatizada de Leyton House) era perfeito aerodinamicamente, mas qualquer defeito no asfalto incomodava. No GP do México, numa pista cheia de ondulações, Capelli e Gugelmim não conseguiram classificar seus carros para a largada. Na prova seguinte, impressionante reviravolta. Os dois, na mesma ordem, classificaram seus carros em P7 e P10 para o GP da França, no tapete de Paul Ricard. Gugelmim quebrou e Capelli foi segundo. Com esse “problema” na aerodinâmica no carro e com o motor Judd, fraquinho, só marcou um ponto durante a temporada.
O carro era ruim, mas o ano de 91 deu as melhores fotos, como essa em portugal…
Em 1991, seu último ano pela Leyton House (que voltaria a utilizar a alcunha March no fim do ano), não teve também muita sorte, mesmo com os motores da Ilmor. Gugelmin não marcou nenhum ponto.
… e essa no túnel de Mônaco.
Em 1992 Gugelmin acaba indo para a Jordan,  sensação no ano anterior, agora com o motor Yamaha de doze cilindros. Era o ano em que a Jordan se afirmaria de vez na categoria. Porém, o carro era uma desgraça e Gugelmin acaba não marcando pontos novamente.
Desiludido e sem perspectivas para o próximo campeonato, Gugelmin abandona a Fórmula 1. Seu nome chegou a ser cogitado para correr na Forti em 1995, mas outro brasileiro, Roberto Pupo Moreno, ganhou a vaga.  Se você leu a história da Forti Corsi aqui no blog sabe que Gugelmin deu sorte.
Gp mexicano de 1992: o carro da Jordan era muito ruim
**Depois de deixar a Fórmula 1, Maurício foi tentar a sorte na extinta Champ Car. De 1993 a 2001, foram temporadas de altos e baixos, onde nunca teve um carro competitivo para a disputa do campeonato. Quase venceu a Indianapolis 500 de 1995, mas, somente em 1997, na etapa de Vancouver, conseguiu sua tão sonhada vitória em categorias “top” do automobilismo. Venceria outra etapa em 2001, em Cleveland.
Gugelmin entrou para a história como um piloto e homem tranquilo, ético e acima de tudo, um bom amigo e desapegado das coisas materiais, com bem diz uma frase sua:
“Não seja o homem mais rico no cemitério.”
Isto resume “Big Mo”, como era carinhosamente chamado no automobilismo. Maurício abandonou a carreira em 2003, e desde então se dedica à função de empresário na área de florestas plantadas.





........BIG BEAR........





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