domingo, 10 de abril de 2011

HISTÓRIA DO CHEVROLET KADETT

chevrolet kadett 1998
Kadett GLS 1998
Lançado no Brasil em 1989, o Kadett foi produzido até 1999, quando foi substituido pelo Astra, o modelo marcou época, principalmente no início da década de 90, graças a boa mecânica, bons equipamentos, espaço interno razoavel, e principalmente pela confiança que o carro conseguiu perante ao público, prova disto é que o modelo ainda tem uma certa procura principalmente pelo preço acessível e pelo custo de manutenção que é considerado baixo, já que as peças de reposição são encontradas com certa facilidade.
Se você está a procura de um Kadett, se puder prefira a versão GLS (foto acima) produzida depois de 1995, pois ela vem com um belo pacote de equipamentos, como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, além de rodas de liga leve e aerofólio. Fique esperto com a versão GSi, ela traz alguns itens que são difícies de repor, como o painel digital que se quebrar da um bom trabalho para achar outro.

A história do Chevrolet Kadett

chevrolet kadett gls 1998
Kadett 1989

Kadett 1991 - Novos motores e a chegada da versão GSi

chevrolet kadett gls 1998
Kadett GS 1990
Três anos depois do seu lançamento, em 1991 o Kadett, ganhou motor com injeção eletrônica EFi, outra novidade foi a chegada da famosa versão GSi que contava com visual esportivo, e da versão conversível, versão esta que era considerada ao lado do Escort XR3, um dos únicos conversíveis produzido no Brasil.
interior chevrolet kadett 1989 a 1994
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Interior Kadett de 1989 a 1994
interior chevrolet kadett 1989 a 1994
O espaço para que viaja atrás é um tanto limitado, principalmente para quem tem mais de 1.80 de altura, este falta de espaço pode ser considerado a grande falha do Kadett.

Kadett 1992
Em 1992 o Kadett ganha um novo motor agora com a moderna injeção eletrônica MPFi.

O Kadett GSI

chevrolet kadett gsi
Kadett GSi 1994
Lançado em novembro de 1991, o Kadett GSi, ficou no lugar da versão GS, trazia visual de apelo esportivo com rodas de liga leve, capô diferenciado com entrada de ar, motor com injeção eletrônica, além de vir recheado de equipamentos como painel digital, ar-condicionado, vidros elétricos e os bancos esportivos da Recaro, esta versão também era oferecida em versão conversível. O Kadett GSi foi produzido até 1994.
Kadett 1994, reestilização, novas versões e fim do GSi
chevrolet kadett gsi conversivel
Kadett GSi Conversível 1993
Já em 1994, o Kadett passa a ser oferecido nas versões Lite, GL, e GLS, pela sua primeira reestilização e já da sinais que seu fim estava próximo, o modelo que chegava já como ano 1995, trazia uma nova grade, faróis e para-choque, o interior também foi revisto e ganhou um novo painel com linhas mais suaves, porém estas mudanças parecem não ter sido suficiente e a GM faria modificações no carro já no próximo ano.
Kadett 1995, Reestilzação, e novas versões e equipamentos
chevrolet kadett gls 1998
Kadett GLS 1996
No salão do automóvel de 1995, a Chevrolet apresentou a versão 1996 do Kadett, o modelo trazia um discreto fece-lift, com leves mudanças, a versão Lite saia de linha, e agora havia apenas três versões GL 1.8 e 2.0, a versão GLS 2.0 e a esportiva Sport 2.0 que trazia havia ficado no lugar da GSi.
interior chevrolet kadett 1989 a 1994
Interior Kadett de 1995 a 1998

Outra novidade na linha Kadett é que ele passa a ser equipado com ar-condicionado, vidros e travas elétricas, direção hidráulica entre outros itens nas versões GSL e Sport. Confira acima o interior do Kadett após a reestilização de 1995.
1996 - Chega ao fim a versão GSi, e a perua Ipanema
chevrolet ipanema 1993
Ipanema 1993
Em 1996 chegava ao fim a vida da perua Ipanema, ao total existem 65.000 exemplares da perua Kadett rodando no Brasil, apesar de não ter sido um sucesso de vendas.

Kadett 1997, agora apenas com motor 2.0
chevrolet kadett gl 1997
Kadett GL 1997
O modelo continuava em atividade porém as vendas já não eram como antes, e em 1997 a Chevrolet tirou de linha o Kadett com motor 1.8, ficando agora apenas o motor 2.0 MPFi de 110cv, este motor leva o hatch de 0 a 100km/h em 10.3 segundos, tendo consumo médio de 12km/l. Boas marcas para o carro.
Em setembro de 1998, a Chevrolet deixava de produzir o Kadett, o modelo teve 459.068 unidades vendidas, chegava ao fim, sendo substituido pelo Astra que chegaria as lojas no final de daquele ano.

Confira abaixo algumas dicas e pontos a serem observados;
Não estranhe se ouvir um rangido ao abrir as portas. É um problema crônico de praticamente todas as versões do Kadett. Lubrificação e reaperto de parafusos podem resolver o problema
Os modelos produzidos entre 1989 e 1996 podem apresentar um incômodo barulho na dianteira. Se for o caso, é porque chegou a hora de trocar as bandejas
Se a versão escolhida for um GSi, cheque o painel digital. Caso esteja quebrado, desista. Em geral é necessário trocá-lo. É uma peça rara de achar na concessionária – onde custa cerca de 2000 reais. Outra opção são os similares do paralelo, ao valor de 260 reais, porém de qualidade bem inferior ao original
Prefira os motores com injeção MPFI (multiponto), que são mais econômicos. Como era novidade na época, a injeção EFI (monoponto) dos modelos 1992 a 1996 necessita de manutenção mais constante. Uma revisão no sistema sai por 300 reais, em média
Veja se a pesada tampa traseira pára aberta. Em modelos mais antigos, os amortecedores podem estar gastos
fonte dados acima: Carros na Web
Outros detalhes do Kadett e como soluciona-los:
* 1) Entupimento do “pescador” do tanque de combustível causando falhas no motor ao se fazer curvas à direita; (problema só verificado em veículos à álcool. Basta desmontar o tanque e lavá-lo com gasolina. Recomenda-se procurar um mecânico caso não disponha de elevadores, habilidade e ferramental apropriado. RISCO ELEVADO DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO)
* 2) Quebra da solda da mola da porta (solda ao para-lama dianteiro) que frequentemente ocorrre na porta esquerda; (Na ocorrência da ruptura a mesma peça, porém do Celta, deixa a conexão mais robusta, pois ao invés da solda, utilizam-se parafusos)
* 3) Folga dos pinos das dobradiças das portas, causando ruído em vibrações.
* 4) Fadiga dos retentores de válvula no cabeçote, ocasionando queima de óleo - e a consequente e momentânea liberação de fumaça branca azulada - quando o veículo permanece quente e por algum tempo em baixa rotação;
* 5) Espaço no banco traseiro mais adequado para apenas dois passageiros; (especialmente nos modelos conversíveis)
* 6) Atrito do pneu com a lata do paralamas traseiros em casos de alteração da roda original, sem obedecer ao offset apropriado, que é de 49 mm (mais comumente indicado nas rodas como “ET 49? ou “Offset 49?). (Apesar de condenável, uma solução adotada nestes casos é o “rebatimento” do paralama, processo no qual a aba interna é dobrada para dentro)
* 7) Após vários anos de uso o carro geralmente apresenta falhas no motor ocasionadas por uma trinca na bonina do distribuidor. Quase nunca é visível, é altamente critica pois faz o consumo aumentar muito; (Notam-se falhas no funcionamento do motor principalmente nas baixas rotações, em situações de exigência de torque e temperatura elevada.
* A partir do último semestre de 2006, estão registrados relatos sobre Kadetts EFi produzidos em 1993 e 1995 com dificuldades de partida por falta de ignição. A solução deste problema ainda permanece uma incógnita visto que proprietários empregaram abordagens distintas em relação à falha. Pode-se, entretanto, destacar que algumas peças foram alvo de atenção especial e em muitos casos trocadas todas elas: Bobina de Ignição, Bobina Impulsora, Tampa do Distribuidor, velas e seus respectivos cabos. Não foi necessariamente bem sucedida a solução, há relato de persistência da falha. Nestas ocasições uma boa revisão do alternador (regulador de tensão, placa, rolamentos, bornes, fixação) é altamente recomendada. Aos proprietários que enfrentam esta dificuldade fica a dica de solução paliativa: Após um breve girar do motor utilizando o método de “partida no tranco” (não é necessária a partida, basta soltar um pouco a embreagem pra que o motor ‘vire’ um pouco) basta ligar a chave que a ignição se fará presente. Aos proprietários de Kadetts à álcool um alento: Desconectando o conector do sensor de temperatura (ligado ao famoso “cebolão”) transforma-se o injetor de gasolina num “termômetro” do problema: Se não injetar gasolina, está sem ignição (problema presente). Se injetar gasolina, há ignição (problema ausente).




 
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