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domingo, 10 de abril de 2011

CADILLAC HISTÓRIA


CADILLAC HISTÓRIA


Phantom V16 de 1931


   
  Poucas marcas definem a ousadia norte-americana em desenho automobilístico como Cadillac. Em sua etapa inicial, Leland definiu suas característicsa definitivas: precisão e elegância. Mais tarde suas características particulares e grande tamanho definem o eufórico gosto americano do pós-guerra.
  A história começa com W. Murphy, que havia sido sócio de Ford até que divergêncas os separaram. Murphy tinha decidido fechar a companhia Pidiéndole e sua fornecedora de motores, Leland & Falconer Co. Henry Leland sugeriu que não a fechasse
  Murphy aceitou o conselho e não só não a fechou como também a reorganizou e a batizou de Cadillac Automobile Co.  Dois anos depois se associou a Henry Leland, que assumiu a presidência.

  Leland, inicialmente, havia trabalhado na Colt, uma fábrica de máquinas de precisão, onde manejava peças com um milionésimo de polegada, adquirindo, assim, sua obsessão pela precisão. Foi fornecedor de transmissões e motores para Randsom Olds.
  A Cadillac tinha um alto nível de organização. Eram inspecionadas até as peças mais pequenas, como parafusos, porcas e arruelas.  O grau de precisão das peças era de até um milésimo de polegada, em 1909.
Runabout Model A - 1903
  O primeiro Cadillac foi um monocilindro. O veículo era alto devido às péssimas estradas norte-americanas da época. Apresentado em 1903, obteve sucesso imediato perante o público que encomendou 2.200 unidades durante sua primeira exposição.
  Em 1908 a produção superou as 16.000 unidades e o veículo consolidou-se como seguro, confortável e preciso.
  Esse prestígio e solidez financeira chama a atenção de W. Crapo Durant que pensa em incorporar a Cadillac à GM. A Cadillac, Buick e Oldsmobile juntas, poderiam ganhar a confiança dos banqueiros.
  Os banqueiros, que não confiavam em Durant, aceitaram o compromisso de Wilfred Leland de organizar a GM e disponibilizaram mais $ 17,5 milhões. Wilfred, com ajuda de seu pai Henry, reorganizou a GM no padrão da Cadillac e pagou o empréstimo em apenas 5 anos.
  Apesar da avidez comercial de Durant, os Leland seguiram fabricando automóveis de alta qualidade, com autonomia quase total dentro da corporação.
  Em 1912 a Cadillac surpreendeu o mundo ao utilizar o sistema Delco (instalação elétrica e motor de arranque). O anúncio dizia: “O primeiro automóvel sem manivela de partida”. Em 1915 introduziu os motores V-8. O V-8 não foi criação da Cadillac, mas foi o primeiro que, graças a seu desenho e cuidados na montagem, alcançou a confiabilidade necessária para ser utilizado no automóvel.


Cadillac 1930 Madam X Imperial Limousine V-16

 


Os “rabos-de-peixe” característicos da Marca alcançaram seu maior tamanho no final dos anos 50 e quase desaparecem totalmente em 64.

Primeiro V-8 da Cadillac

Sedan De Ville Brougham 1958
 

Coupe DeVille Town Car 1957

 

V-16 de 1938 a 135º.

Fleetwood Sixty Special Sedan 1959
 

Cadillac 1960


 

Eldorado 1964
 


Motores aeronáuticos e a separação

  Durante a primeira guerra mundial, os motores aeronáuticos tiveram um grande desenvolvimento técnico.  Os Leland queriam apostar tudo no Motor aeronáutico Liberty, dedicando a ele 100% de sua capacidade produtiva. O conflito com Durant foi inevitável e, em conseqüência, pai e filho se retiraram da GM em junho de 1917 e formaram a Lincoln Motor Co., que seria mais tarde a grande rival da Cadillac. Durant percebeu imediatamente seu erro e tentou convencê-los a voltar, mas já era tarde.
  Toda uma era havia terminado, e os Leland haviam deixado para sempre seu estilo na marca, a qual o público consagrara como símbolo máximo de êxito, selo de verdadeiro prestígio e possibilidade de ascender a um mundo de conforto e luxo.

Novos Tempos

  Os Leland, ao deixarem a GM, foram acompanhados por muitos dos trabalhadores da área técnica. A administração se tornou um caos e somente “entrou nos eixo” 8 anos mais tarde com a chegada de L.P. Fischer.

Novos motores

V8- O primeiro V-8 havia sido instalado em um carro de corrida pelo francês Ader em 1903, para participar da corrida Paris-Madrid. Outro, de 2.4 litros, equipou um Darraq de corrida de 1905. A Rolls Royce também usou um V-8 nesse mesmo ano para um de seus modelos. O Marmon 1906 e o Hewitt 1907 também usaram. Entretanto, nenhum deles foi aperfeiçoado o suficiente para tornar-se de série. Também não havia na época carburadores ou sistema de partida capazes de fazê-lo funcionar bem. A primeira tentativa comercial do V-8 foi feita pelo modelo DeDion em 1910, que não teve êxito. Leland comprou um modelo DeDion, desmontou-o completamente e o estudou. Ele tinha feito o mesmo com o V-8 aeronáutico criado pelo coronel Hall.
  Assim, em 1915, foi lançado o primeiro Cadillac V-8 a 90º, com 5.150cm3, 70CV, um carburador e bobina especialmente desenhada pela Delco, com platinados duplos. O motor e a transmissão formavam um só bloco, apoiados por três pontos de suspensão. Fundido em dois corpos de 4 cilindros, carter de alumínio, válvulas de aço e outras inovações.
  Em 1925 o motor é aperfeiçoado e melhor balanceado melhorando em muito a suavidade e marcha (V-8  Modelo 314)
  Em 1928 aparece um novo V-8 (Modelo 341) continuando o desenvolvimento de um motor que foi o “cavalo de batalha” da Cadillac e que nunca deixou de equipar seus carros até os dias de hoje.
    V12 e V16- Em 1930 foi apresentado o V-12 de 135HP e junto também veio o V-16. Ambos tinham transmissão Synchro Mesh de 3 velocidades sincronizadas.
  O V-16 tinha dois blocos de 8 cilindros, lado a lado, a 45º. Cada um tinha seu próprio distribuidor, bomba de água e carburador (na realidade, o veículo podia funcionar com um só corpo). O consumo era de 36 litros a cada 100km e um litro de óleo a cada 200km. Não eram motores que tinham muitas vantagens práticas e técnicas, por isso se tornaram obsoletos em pouco tempo e foram retirados de linha.
  A pesar disso,os Cadillac V-16 reinaram absolutos no seguimento durante 1930-1931, liderando o mercado de maior prestígio, superando a Chrysler e a Packard e concorrendo com a Cord e Duesenberg.
  Os preços variavam de $ 3.300 para os V-8 a $ 10.000 para os V-16. O V-8 oferecia 11 tipos de carrocerias, o V-12 vinte e uma e o V-16, 30.




 __________BIG BEAR__________


 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CADILLAC

cadillac logo
Fundada em 1902 por Henry M. Leiland,a Cadillac é conhecida por fabricar carros luxuosos que atendem ao mais alto padrões de conforto americano, sendo considerada como umas da marcas de maior prestígio  nos Estados Unidos. A quase um século a montadora é  a responsavel por fabricar o carro oficial do presidente americano.
Atualmente a Cadillac que pertence ao grupo General Motors, e luta para sobreviver, sofrendo com uma grande queda nas vendas, que teve ínicio antes mesmo da crise financeira mundia. Atualmente as aposta da marca estão no modelo  CTS, e no luxuoso utilitário Escalade.
Modelos da Cadillac:
Cadillac CTS-V
Cadillac CTS
Cadillac Escalade
Cadillac STS





 
Big Bear.


sexta-feira, 25 de março de 2011

PROPAGANDAS ANTIGAS, ESTADOS UNIDOS - CADILLAC

Cadillac




-----------------BIG BEAR-------------------



CADILLAC 1950 A 1959

Para a maioria das pessoas, o nome Cadillac evoca imagens de carros repletos de dispositivos cromados, com rabo de peixe da "Fabulosa década de 50". E por que não?

O Cadillac Eldorado Biarritz 1959 encarnava os modelos extravagantes da década de 50. Veja mais

Esses Caddys eram a última expressão da prosperidade pós-guerra dos Estados Unidos. Para Detroit, os cadillacs eram algo ambicioso, o tributo em quatro rodas às novas maravilhas tecnológicas da "era do jato" e a vida boa prometida das casas ultramodernas cheias de conveniências para as novas, seguras e espaçosas comunidades suburbanas.
Era uma época na qual possuir um Cadillac assegurava status instantâneo como símbolo de riqueza e conquista. Elvis Presley tinha um Cadillac. Os magnatas da indústria também, as celebridades de Hollywood e até mesmo o herói de guerra e presidente dos EUA, Dwight Eisenhower.
Nenhuma outra marca de carros de luxo tinha esse poder sobre o público: não foi o Lincoln, não foi o Imperial da Chrysler e certamente não foi o Packard que caiu no esquecimento após 1958. E apesar do Lincoln e do Imperial terem provocado por desafios ocasionais, nenhum deles chegou nem perto de eclipsar as vendas ou o prestígio do Cadillac. Simplesmente, nas quatro décadas a partir de 1950, o Cadillac não teve nenhuma concorrência importante no mercado interno dos Estados Unidos.
É óbvio que o sucesso e as freqüentes extravagâncias do Cadillac na década de 50, tinham os seus caluniadores. Para essas pessoas, os Cadillacs eram duas toneladas de excesso desprezível, o resumo do "feio americano" e das "carroças arrogantes" de Detroit.
Um dos últimos presidentes do Banco Central Americano os chamou de "exuberância irracional". Mas todos os carros refletem o espírito do seu tempo e os Cadillacs atingiram o seu objetivo durante a década de 50. A única coisa melhor pode ter sido um "Cadillac de ouro maciço," o prêmio da heroína de uma peça de sucesso na Broadway e de um filme de Hollywood.
A Cadillac criou carros fantasiosos de dois lugares na década de 1950, incluindo este carro de exibição, o Cadillac La Espada 1959

A Cadillac apresentou vários carros de dois lugares na década de 1950.
O primeiro foi o Cadillac Le Mans 1953, que se parecia muito com o Cadillac Eldorado 1954 de linha, com distância entre eixos de 2,9 metros. Aquela mesma dimensão equipou o Cadillac El Camino cupê 1954 e o Cadillac La Espada 1959 conversível, que sinalizou o estilo do modelo de linha Cadillac 1955. Um Cadillac LeMans reestilizado também foi mostrado na Motorama de 1955.
O mais espantoso de todos foi o Cadillac Cyclone 1959, um modelo parecido com um foguete, com distância entre eixos de 2,6 metros, suspensão independente nas quatro rodas, construção em estrutura única e uma capota em forma de "bolha" de plástico transparente. O teto era revestido por dentro com prata vaporizada para resistir aos raios do sol e deslizava para fora quando a porta era aberta. E as portas eram do tipo deslizante e funcionavam eletricamente, como nas modernas minivans.
O Cyclone foi um presente de despedida do chefe de projetos da GM, Harley Earl, que se aposentou em 1958. Seu sucessor foi o seu substituto de longo tempo Bill Mitchell, que iria devolver o Cadillac a um estilo mais digno na década de 1960.
O futurista carro de exibição Cadillac Cyclone 1959 tinha capota de bolha e portas que deslizavam e abriam eletronicamente

Continuaremos nossa discussão sobre os Cadillacs da década de 50 com mais detalhes sobre os modelos de 1950, 1951, 1952 e 1953 na próxima página.
 

........BIG BEAR........




CADILLAC 1960 A 1969

A Cadillac estendeu o seu sucesso dos anos 50 para deixar marcas nos "altivos anos 60". Apesar de o Lincoln e o Imperial terem sido rivais mais fortes nesses anos do que foram nos anos 50, nenhum deles podia se comparar com a marca característica, a grande variedade de modelos ou marketing competente.
Adicione um estilo progressivamente limpo, novos recursos visando a comodidade e um novo e ousado Eldorado, e não é nenhum mistério que o Cadillac continuou a ser o carro de luxo favorito da América durante toda a década de 60. O que também ajudou foi que a economia nacional havia sido fortemente reforçada depois da "Recessão Eisenhower" de 1957-60.
Um desenho mais limpo e elegante marcou os Cadillacs de 1960.
A foto mostra o Cadillac Eldorado Biarritz 1960.

Depois do bombardeio de enfeites de 1959, os Cadillacs 1960 foram bem recebidos e isso era um sinal de que a lógica e o bom senso prevaleceram na gigante General Motors. Esses carros foram apenas um remodelamento do antigo desenho de 1959, mas eram indiscutivelmente mais elegantes com suas grades mais bonitas e, contrariamente ao estilo Cadillac, tinham o rabo de peixe rebaixado.
Tudo o que o Cadillac 1960 oferecia permaneceu igual. Os preços também, variando de US$ 4.892 para o cupê de capota rígida da série 62 até US$ 9.748 para a grande limusine da série 75. As especificações mecânicas também ficaram estacionadas.
A Cadillac tinha ficado em 9º lugar na produção do modelo do ano nos Estados Unidos para 1956-57 e depois caiu para 10º lugar, onde continuou até 1964. Ainda assim, impressionou por ser um modelo de luxo.
Para 1961, surgiu uma nova carroceria C da GM para um dos Cadillacs mais despojados em muitos anos. Isso refletia a influência de Bill Mitchell, que favorecia uma aparência mais trabalhada e menos cromada do que a de Harley Earl. A grade foi reduzida para uma modesta tela e o pára-brisa envolvente foi abandonado (exceto na série 75, que manteria as carrocerias D existentes até 1966). O Eldorado Seville cupê de capota rígida e o sedã Brougham desapareceram devido à falta de vendas, enquanto que o conversível Biarritz foi rebaixado com o mesmo motor V8 de 325 cv dos outros modelos.
O Cadillac 1962 da série 62 de capota rígida possuía um rabo de peixe mais baixo e menos cromado do que as versões anteriores
A GM passou a seguir um estilo mais estável com Mitchell, portanto, os Cadillacs 1962 foram basicamente os modelos de 1961 suavizados. As barbatanas foram diminuídas novamente, as lanternas nas pontas do pára-choque dianteiro apareceram como uma nova opção e as lanternas de freio/direção/marcha a ré foram combinadas atrás de uma lente branca para dar uma aparência bastante ordenada. Os sedãs de quatro janelas receberam linhas de teto mais ortodoxas, mas ainda incluíam duas variações de deques curtos, agora conhecidas como Town Sedan e De Ville Park Avenue da série 62. Antecipando as futuras exigências federais foi colocado o novo sistema de freio de "segurança" com cilindro mestre duplo e linhas hidráulicas separadas na dianteira e na traseira. A produção desse modelo aumentou para cerca de 161 mil unidades, 23 mil a mais do que o modelo de 1961.




Big Bear.