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segunda-feira, 11 de abril de 2011

PROTÓTIPOS NACIONAIS QUE NÃO VINGARAM - 1995 CHEVROLET CORSA TONGA

1995 CHEVROLET CORSA TONGA

 
 
Conceito apresentado no Brasil Motor Show de 1995, baseado no Corsa hatchback de 2 portas. Caracterizado como veículo de lazer e off-road leve, o Tonga destacava-se pelo teto solar panorâmico que se abria até o porta-malas, a suspensão elevada e os pára-choques mais robustos formando conjunto com as molduras laterais. Em 1996, o Tonga brasileiro circulou por vários salões europeus ostentando a marca Opel.
 
No Salão do Automóvel de 1998, a GMB aplicou a mesma fórmula na carroceria da Corsa Wagon, surgindo então o conceito Corsa Tonga 2 (também chamado de Corsa Tonga SUV). Não foi produzido em série; o nicho de mercado foi preenchido pela Fiat, com a perua Palio Adventure.
 
Fonte: Revistas Carro, dezembro de 1995, e Auto e Técnica, junho de 1996.







 
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domingo, 10 de abril de 2011

HISTÓRIA DO CARRO BRASILEIRO


 

 
 

A REVOLUÇÃO DA FIAT

 
O ano de 1977 caracterizou-se pela introdução do Fiat no mercado brasileiro. Numa época em que a principal característica desejável num automóvel era a economia de combustível (visto as freqüentes crises do petróleo), o Fiat chegou com a promessa de 14 ou mais quilômetros por litro. E impressionou vivamente seus adversários. Estes procuraram fazer carros mais econômicos – e o conseguiram – premidos pela concorrência do Fiat. Resultado: o consumidor brasileiro passou a contar, qualquer que fosse o carro escolhido, com um consumo antes considerado impossível.
 
E o Fiat trouxe, também, uma série de inovações tecnológicas, que por certo apressaram o lançamento de novos carros.
 
A VW havia lançado o Passat TS, em 1976, com motor de  1600cm3, que era, também, um dos veículos mais atualizados. Assim o relançamento do Corcel II, totalmente remodelado, não foi uma surpresa. Este carro, surgido em 1968, ganhou, dez anos depois, características tais que pode ser considerado um novo carro. A Alfa Romeo veio fazendo modificações em seu produto básico, o 2300, lançado em 1974, de modo que apresentou o 2300 B e o 2300 TI, em 1977. As modificações inúmeras, foram feitas em boa hora, tornando o carro mais sofisticado, veloz, macio e econômico. Inclusive resolvendo o angustiante problema da direção pesada, do modelo 2300.
 
A maior surpresa, talvez, tenha sido o lançamento de um híbrido, pela VW: a Variant II. Sua parte dianteira lembra um Passat (suspensão independente McPherson) e a traseira, uma Brasília (motor VW 1600).
 
 

O CAMINHÃO BRASILEIRO

 
Os veículos de carga nacionais têm uma longa história, que começou com os Ford e Chevrolet montados aqui, passando pelo primeiro caminhão fabricado no Brasil em 1951, o FNM. Este, na verdade, era um caminhão horrível, com as partes de lataria completamente onduladas, quase feitas a mão. Mas com uma mecânica Alfa Romeo das boas.
 
Mais tarde, a Alfa Romeo se impôs no mercado já em Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro. Seus veículos, embora não muito adaptados às condições brasileiras, foram durante um bom período o sustencáculo dos transportes de cargas e passageiros, em muitos lugares distantes do Brasil. O Caminhão Fenemê ficou famoso.
 
A Mercedes Benz, empresa mundialmente conhecida na área de veículos de carga e passageiros, graças aos esforços de Alfred Jurizdcowsky, instalou-se também no Brasil. Seus primeiros caminhões datam de 1957, com grande percentual importado. Mas, aos poucos, esse caminhão foi se impondo, mercê de inegáveis qualidades e – principalmente – devido ao alto padrão de assistência técnica de que sempre desfrutou.
 
Novos modelos foram surgindo, inclusive o primeiro ônibus do tipo construção integrada com chassi, denominada monobloco. A atuação da Mercedes popularizou o  motor diesel, no transporte pesado, em grande escala.
 
A Mercedes, que já produzia uma extensa linha de caminhões para os mais variados fins, lança uma curiosidade: o motor de 5 cilindros. Além disso, entrou no terreno dos caminhões leves, com o D-608, dos ônibus de longo percurso, com o O-355 turbinado.
 
Outra empresa que introduziu novidades no panorama brasileiro dos transportes foi a Scania, com seus caminhões pesadíssimos e chassi para ônibus com suspensão pneumática.
 
Instalou-se no Brasil a Detroit Diesel, pertencente ao grupo GM. Seus motores, GM Diesel, são de dois tempos e famosos no mundo inteiro. Na época, todos os demais caminhões fabricados no Brasil podiam ser equipados com motores diesel, produzidos não só pela Detroit, como pela MWM e por outras fábricas do setor. A “dieselização” veio atender às necessidades de baixar o custo operacional do transporte de carga no país.
 
 

O CARRO ESPORTE NO BRASIL

 
O brasileiro ama a natureza? Gosta de carro esportivo? Teoricamente, sim. Praticamente, não. Todas as tentativas de se fabricarem realmente esportivos fracassaram ou se arrastaram penosamente.
 
Quem realmente gosta de um automóvel esporte tem um tipo de vida bem diferente. Além disso, um carro esporte pode não alcançar o valor de revenda de um VW, nem oferecer o conforto de um Galaxie.
 
Assim, durante muitos anos o Puma foi recusado pelo público. Motivos: entrava água (desconforto) e era difícil de revender. A partir de uma certa data, porém, como ele usava mecânica VW, perceberam que ele não dava problemas. Então, o valor de revenda começou a subir e, hoje, é alto. Pronto: agora todos querem um Puma.
 
O SP2 da VW foi uma tentativa de industrializar um carro esporte (a Puma trabalhava em bases artesanais). Fracassou, talvez porque a VW não tenha, como a Puma, procurado valorizar o SP2 usado.
 
A Karmann Ghia fabricou durante um certo tempo e depois parou. A Lorena faliu. Muitas tentativas de pequenas fábricas goraram. Alguns modelos artesanais que utilizavam mecânica VW ficaram no mercado por um tempo (Bianco, Adamo). Hoje praticamente não temos um fabricante de esportivo nacional. Alguns fabricantes de réplicas ainda persistem.
 
 
CARROS NACIONAIS:
1956 - Romi-Isetta
1956 - Perua DKW-Vemag
1957 - Kombi - Volkswagen
1957 - Ford F-100 - Ford
1957 - Jeep Willys
1958 - Chevrolet Brasil 3100 - Chevrolet
1958 - Rural Willys
1959 - Fusca - Volkswagen
1959 - Simca Chambord
1960 - Aero Willys
1960 - FNM 2000 JK
1961 - Willys Interlagos
1962 - Karmann Ghia - Volkswagen
1962 - Renault-Willys Gordini
1964 - Chevrolet Veraneio – Chevrolet Pick Up
1964 - GT Malzoni - Lumimari/Puma
1965 - Brasinca GT 4200 Uirapuru
1966 - Puma GT - Puma
1966 - Willys Itamaraty
1967 - Galaxie - Ford
1968 - Corcel - Ford
1968 - Opala - Chevrolet
1969 - VW 1600, Variant, TL - Volkswagen
1969 - Dodge Dart
1969 - Puma GT4R - Puma
1970 - Belina - Ford
1970 - Puma GTE - Puma
1971 - Puma GTS - Puma
1971 - Dodge Charger
1972 - SP1 - SP2 - Volkswagen
1973 - Chevette - Chevrolet
1973 - Maverick (automóvel) - Ford
1974 - Brasília - Volkswagen
1974 - Passat - Volkswagen
1975 - Chevrolet Caravan - Chevrolet
1976 - 147 L - Fiat
1977 - 147 Pick-up - Fiat
1977 - Miúra
1978 - 147 Rallye - Fiat
1979 - Chrysler-Dodge Magnum e Le Baron
1979 - 147 Álcool - Fiat
 










































































































































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sábado, 2 de abril de 2011

FIAT UNO DE 1984 A 2009






O Fiat Uno foi o primeiro carro brasileiro a ser considerado popular. Com 24 anos de mercado e sem grandes mudanças o Uno está ultrapassado, mas ainda é um bom negócio prova disso é o número de vendas que o coloca entre os carros mais vendido do Brasil, atualmente ele é  o 3°. Confira a história do Uno de 1984 até os dias atuais

Fiat Uno 1983. Nasce o Fiat Uno

fiat uno 1985
Em 1984, o Uno chegava ao Brasil em três versões: S, CS e SX esta última vinha com motor 1.3 e foi produzida até 1986
O uno foi lançado em 1983 na Europa e começou a ser produzido no Brasil em agosto de 1984, De inicio existia apenas a versão duas portas, o uno trazia as linhas do modelo europeu, apenas com uma diferença, o estepe dentro do compartimento do motor, solução que foi adotada pela necessidade da Fiat de trocar a suspensão do carro já que os amortecedores do modelo italiano não resistiram nos teste em pisos brasileiro, isto resultou na mudança do capô e permitiu que se colocasse o estepe lá já que não havia espaço para a roda-reserva e sua caixa sob o porta-malas.
foto: Revista Quatro Rodas
fiat premio 1987
O Fiat Premio chegou as lojas em 1987, em três versões S 1.3 (Fiasa), CS 1.5 (Sevel) e CSL 1.6 (Sevel).
foto: BestCarWebSite.com.br
fiat elba 1987
A Fiat Elba, teve seu projeto desenvolvido inteiramente no Brasil, ele tinha como ponto forte o porta malas de mais de 600 litros de capacidade
Durante os anos de 1985 a 1988 a família do Fiat Uno cresceu no Brasil, Em 1985 foi lançada a versão sedan chamada Prêmio, logo no ano seguinte foi lançada a Elba a versão perua do Uno. Sem esquecer também a versão esportiva 1.5 R (foto abaixo) apresentada em 1987, já em 1988 foi lançada a versão pick-up e furgão que recebeu o nome de Fiorino.
fiat uno 1.5 R 1987
O Uno 1.5 R foi lançado em 1987, e tinha motor a álcool que desenvolvia 85cv

Fiat Uno 1990. Fiat Uno Mille

foto: Revista Quatro Rodas
uno mille 1990
Fiat Uno Mille 1990
Em 1990 o Fiat Uno passou a ser chamado de Uno Mille. O Uno Mille foi o primeiro carro brasileiro considerado “popular”, nova categoria de veículos que tinha impostos reduzidos e capacidade volumétrica até 1000 cilindradas, baseado em uma versão simplificada do Fiat Uno.
interior fiat uno 1990 1993
Interior Fiat Uno Mille 1990 - 1994
Pela antecipação à concorrência em vários meses, tornou-se um modelo de grande aceitação junto ao público brasileiro e a versão mais vendida e de maior sucesso deste automóvel junto ao público.
Esta primeira versão, que foi seguida por muitas outras, trazia motor de 996cm3 (Fiasa) com potência de 48 cv, carburador de corpo simples, sem retrovisor do lado direito, servofreio e encostos de cabeça, além de câmbio de 4 marchas.
1991 - O Uno ganha nova nova frente
Em 1991 o Uno passa por uma reestilização, ganhando uma nova parte frontal, o interior ganhou novos revestimetos e detalhes no painel, outra mudança é a chegada do motor 1.5 que ficou no lugar do 1.3.

1993

fiat uno 1.6 R 1993
Uno 1.6 R de 1993, trazia visual esportivo com rodas de liga-leve, pintura especial,, interior com acabamento de melhor qualidade, e o moderno motor 1.6 com injeção multi ponto (MPI).
Em 1993 o Uno passa a ser somente Mille e ganha versão 4 portas e ignição digital substituindo o platinado, o carro ganhou também a opção de ar condicionado. Neste mesmo ano é lançado o Uno 1.6R MPI  tinha motor 1.6 com injeção muilti ponto.

Fiat Uno 1994. É lançado o Mille ELX e o Uno Turbo

mille elx 1994
Fiat Mille ELX
O Mille ELX foi lançado no início de 1994, e foi considerado o divisor de eras da história do Uno, trazia um novo painel com linhas mais limpas e novas, a parte frontal também modificada e trazia um nova grade, outra boa novidade foi a chegada do novo sistema de ignição MPI. Com este novo motor 1.0 MPI de 56cv, o Uno MIlle se mostra mais econômico, fazendo 10.5km/l na cidade e 14.5km/l na estrada. A suspensão também foi alterada, ficando mais firme e confortável, graças aos novos amortecedores.
mille sx 1997
Acima o Interior do Mille ELX. O interior do Uno é praticamente o mesmo desde 1994 (foto acima) até hoje em dia, tendo sofrido apenas leves alterações de materiais e revestimentos.
uno turbo
Acima o Uno Turbo, a versão mais potente já construida do hatch da Fiat, era um foguete com 118cv, ia de 0 a 100km/h em cerca de 9 segundos e chegava aos 192km/h de velocidade máxima.
Em 1994 também foi lançada o Uno Turbo 1.4, esta foi à versão esportiva do Uno que trazia um motor de 118 cv e uma aparência esportiva, foram produzidas apenas 1801 unidades.

Fiat Uno 1995, Surge o Mille EP

Uno Mille EP ano 1996
Mille EP
Em 1995 é lançado o Mille EP que trazia como novidade injeção eletrônica Magnetti Marelli e um novo câmbio, agora o motor desenvolve 58cv. O interior do modelo também ficou mais agradavel.

Fiat Uno 1996

fiat elba 1995
A perua Elba saiu de linha em 1996
Em 1996 a Fiat decreta o fim de produção do Uno 1.5 1.6 e TURBO assim como a perua Elba (foto acima) e o Fiat Prêmio.

Fiat Uno 1997. Uno SX

mille sx 1997
Mille SX
Em 1997 chega ao mercado o Mille SX trazendo na versão SX Young alguns diferenciais como painel cinza com mostradores brancos, para-choques cinza e adesivos laterais. Os revestimentos internos também foram reformulados.

Fiat Uno 2000. Uno Smart

Uno smart ano 2001
Mille Smart 2000
O Mille Smart foi a última versão do Uno que teve boas vendas, trazia itens como, painel cinza com mostradores brancos, nova grade (inspirada na linha Brava/Marea),
Em 2001 o Mille recebe o motor Fire com 55cv, teoricamente mais econômico e forte, apesar de ter 3cv a menos que o anterior. Já em 2002 sai de linha a Fiorino pick-up mais a versão furgão continua em produção até os dias atuais.

Fiat Uno 2004

mille sx 1997
Mille Fire 2004
O carro recebeu uma reestilização, na parte frontal o Mille ganhou novos faróis, capô e grade com detalhes cromado, além de para-choques mais salientes, já na parte traseira as novidades foram os novos faróis redesenhados, e placa incorporada ao parachoque. Esta foi a maior já sofrida pelo modelo, o Mille já saia de fabrica como modelo 2005. (fevereiro)

Fiat Uno 2007

Fiat Uno 2007
mille 2008
Mudanças no interior tais como: bancos dianteiros com nova espuma, nova alavanca de câmbio com inibidor de ré e coifa em couro, espelho de cortesia lado passageiro, alça de segurança dianteira lado passageiro, nova luz de cortesia (com interruptor na porta do lado do motorista) e recobrimento total do porta-malas, lançado em Maio como modelo 2008

2008 - O Mille Economy

mille economy 2009
Em julho de 2008 a Fiat lançou o Mille Economy
O modelo traz leves mudanças visuais como a nova grade frontal, e lanternas traseiras com lentes fumê, mas o que mais chamou atenção foi o sistema que a Fiat chamou de “Econômetro”, trata-se de um marcador, que indica ao motorista como melhorar o consumo de combustível, indicando como anda a queima de combustível em tempo real.
interior mille economy 2009
Interior do Mille Economy
O econômetro classifica a queima de combustível em três níveis, branca quando o carro está parado ou em ponto morto, já a faixa amarela indica que o motorista está exagerando um pouco no acelerador e gastando mais combustível, a faixa verde é a ideal para poupar mais combustível.
Apesar de todo o apelo em pró da econômia o Mille Economy, vem fazendo feito em relação ao consumo, segundo diversas reclamações de pessoas, que compraram o carro, o modelo passa longe dos 15.6km/l na cidade e 22km/l na estrada, anunciado pela Fiat no lançamento do carro, os consumidores, afirmam que o modelo não passa dos 10km/l na cidade e 14km/l na estrada.





 
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

PROTÓTIPOS NACIONAIS QUE NÃO VINGARAM - 2005 CHEVROLET MERIVA OFF-ROAD

2005 CHEVROLET MERIVA OFF-ROAD

 
Modelo desenvolvido para combater os modelos de visual todo-terreno presentes no mercado, tais como Fiat Palio Adventure, Volkswagen CrossFox e Ford EcoSport. Contaria com suspensão elevada, molduras nas caixas de rodas, estepe montado na tampa do porta-malas, estribos, quebra-mato e rack no teto. 



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PROTÓTIPOS NACIONAIS QUE NÃO VINGARAM - 2006 FIAT PALIO ELÉTRICO


2006 FIAT PALIO ELÉTRICO

 
Protótipo desenvolvido pela Fiat em conjunto com a empresa suíça MES-DEA e colaboração da Itaipu. A plataforma consiste de um motor elétrico trifásico de 20 cv, refrigerado à água, alimentado por uma bateria de alta voltagem, de 253 V. Apesar do bom desempenho em uso urbano, este tipo de veículo ainda esbarra no alto custo de produção, neste caso, de R$ 100 mil.






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PROTÓTIPOS NACIONAIS QUE NÃO VINGARAM - 2006 FIAT FCC ADVENTURE



2006 FIAT FCC ADVENTURE


 
Crossover de linhas ousadas, para 2 passageiros, desenvolvido pelo centro de estilo da Fiat brasileira. Era motivado por um  motor 2.4 de 5 cilindros emprestado do Stilo Abarth. Destaque para o perfil de cupê esportivo enfatizado pelo grande spoiler traseiro e rodas aro 18 polegadas. Outro chamativo é a colocação do estepe no mesmo local previsto para a vigia traseira.  O FCC (Fiat Concept Car) Adventure foi exibido no Salão do Automóvel de São Paulo de 2006, viajando em seguida para a Europa, onde foi mostrado no Salão de Bolonha, na Itália.






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quinta-feira, 31 de março de 2011

COMPARATIVO STRADA, MONTANA E SAVEIRO

comparativo strada, montana e saveiro
O Segmento de picapes pequenas no Brasil, é muito representativo, em nenhum outro país ao redor do mundo as picapes leves tem tanta procura. Porém desde o ano 2000, a Fiat Strada vem monopolizando as vendas nesta categoria, ela é seguida de longe pela Chevrolet Montana que já desfruta de um respeito do público, correndo por fora nos últimos anos a Volkswagen tenta agora voltar a briga com a nova Saveiro. Bem vamos conhecer o que cada picape tem a oferecer.
Primeiramente vamos entender o porque a Strada vende tanto e é líder do segmento. Para se ter uma idéia do sucesso da picape da Fiat, até outubro de 2009, foram comercializadas 73.056 unidades contra “apenas” 27.462 da Chevrolet Montana e 23.513 exemplares da VW Saveiro.
Uma das justificativas para isto é que a Strada é oferecida em várias “categorias” diferentes, são atualmente seis versões, indo desde o modelo Fire, passando pela Working, Working Cabine Dupla, Trekking até as incrementadas Adventure e Adventure Cabine Dupla, o que certamente consegue conquistar desde quem precisa de uma picape para o trabalho diário na cidade, até surfistas que querem um carro para ir a praia ou  pessoas que curtem encarar trilhas leves nos finais de semana.
Receita esta que a Chevrolet e a Volkswagen estão só agora tentando copiar oferecendo versões mais variadas, como a Montana Arena, e Saveiro Tropper.
Para ficar mais equilibrado nós comparamos as versões intermediária das três picapes.
Fiat Strada 1.4 Trekking (cabine estendida) R$ 36.980
Chevrolet Montana 1.4 Conquest Arena R$ 35.087
Saveiro Trend 1.6 cabine estendida: R$ 34.610
Na teoria o que cada uma leva:
Chevrolet Montana leva incríveis 1.143 litros ou 722kg de carga
Fiat Strada Cabine Estendida tem caçamba de 800 litros ou 685kg
Volkswagen Saveiro 734 litros ou 700kg
OBS: lembrando que todas a versões aqui são cabine estendida.
Motor:
Chevrolet Montana: 1.4 EconoFlex de 105cv
VW Saveiro: 1.6 de 103cv
Fiat Strada: 1.4 85cv

O resultado do nosso comparativo:

saveiro trend 2010 cabine estendida

3° Volkswagen Saveiro

Avaliação geral *** = 7.7
Lançada no início de setembro a nova Saveiro, foi completamente reformulada, porém ainda não conseguiu conquistar o público já cativo das outras picapes. Apesar de estar nas lojas a apenas 2 meses as vendas da Saveiro não subiram significativamente em relação a geração anterior, como era previsto pela Volkswagen.
Vamos explicar o terceiro lugar da Saveiro no comparativo:
Se você busca uma picape, para o transporte de carga, é melhor esqueçer a Saveiro com cabine estendida por que esta versão tem o espaço da caçamba um tanto reduzido, o que já gera um ponto em favor da Strada e Montana que tem caçamba maiores. Por fim a tampa da caçamba é menor que a das concorrentes, o que dificulta um pouco o acesso.
Porém a Saveiro oferece um bom espaço atrás dos bancos.
interior saveiro trend 2010
Motor: *** = 8
O motor 1.6 está presente em todas as versões da Nova Saveiro, ele garante um desempenho razoavel com seus 104cv, porém se comparado ao 1.4 de 105cv da Montana ele fica atrás em desempenho e econômia (segundo testes realizados pela Revista Quatro Rodas). Porém a Saveiro claro leva a melhor sobre o motor 1.4 de 85cv da Strada.
Equipamentos: ** = 6
A Saveiro Trend conta com poucos itens de série, a picape que parte de R$ 34.610 traz apenas o essencial, itens como vidros e travas elétricas são opcionais. Além de pecar por não oferecer nem mesmo direção hidráulica de série, item presente na Strada e Montana.
saveiro trend 2010 cabine estendida
Estilo ***** = 10
Por ter sido lançada a pouco tempo, as linhas da Saveiro são bastante modernas.
Custo e beneficio *** = 7
Infelizmente para os amantes da picape da Volks, a Saveiro é a que oferece menos pelo que se paga por ela, apesar de tentar compensar com o visual moderno (seu grande atrativo), a picape traz quase nenhum equipamento de série tudo é opcional, além de ficar devendo também no espaço da caçamba. Vale pelo estilo moderno, mas fica devendo como picape.

2° Fiat Strada

fiat strada trekking 2010
Avaliação geral **** = 8.3
Parece óbvio, a Strada deveria ter ficado em primeiro neste comparativo, ela é a mais vendida a quase 10 anos, vende mais que o dobro da suas concorrentes, mas existem alguns pontos fracos na picape.
A picape da Fiat consegue oferecer a seu comprador o mellhor de vários mundos, trazendo boa capacidade e valentia para o transporte de carga, graças as suspensão traseira bastante rígida, o espaço interno, acabamento e equipamentos são em bons níveis, ah sem esquecer do visual que é quase unânime, agrada gregos e troianos, chamando bastante atenção nas ruas.
interior fiat strada trekking 2010
Equipamentos **** 8.5
A Fiat equipa bem a Strada, na versão Trekking, ela conta com direção hidráulica, computador de bordo, faróis bi-parábolas, sistema follow-me-home (que mantém os faróis do carro aceso por alguns segundos após o motor ser desligado), pneus de uso misto e volante com regulagem de altura, como opcionais estão disponíveis, vidros elétricos, ar-condicionado, rodas de liga-leve, som com MP3, capota marítima, janela traseira corrediça, airbag duplo, freios ABS e até mesmo teto solar. Porém equipada o preço da pick-up salta consideravelmente.
Motor: **** 7
O motor 1.4 da Strada desenvolve 86cv, é considerado regular para a picape (quem quiser mais tem de levar a 1.8), ele empurra sem grandes louvores, e deixa a desejar no quesito consumo na cidade, e claro perde em desempenho se comparado ao motor da Saveiro e da Montana.
strada treking 2010
Estilo: ***** = 10
As formas da Fiat Strada venho se atualizando conforme o tempo, a última mudança sofrida foi em 2008 e atualmente a picape traz um conjunto visual bastante agradável.

Custo e benefício **** = 8
A Strada leva bem diferentes tipos de carga, devido a suspensão traseira reforçada, que traz molas parabólicas na longitudinais, a picape da Fiat traz também interior bem acabado, com tecidos de boa qualidade. Outro ponto a favor da Strada, é o visual, a versão Trekking, conta com aplique na carroceria em plástico. A Strada é a melhor pedida para quem roda na cidade e quer usar a picape também nos finais de semana. O problema é o motor 1.4, que se mostra apenas regular bebe um pouco de mais, ela é a menos econômica se comparada as outras. O que também pesou na escolha final é que ela é a mais cara das três picapes.

1° Chevrolet Montana

montana arena 2010
Avaliação geral **** = 9.2
A Montana poderia ter ficado em segundo neste comparativo, porém o conjunto da picape da Chevrolet se mostra melhor se levarmos em consideração o custo e benefício, ela oferece mais por menos. Ao começar pela caçamba a maior da categoria, ela traz ainda um conjunto mecânico invejável, o 1.4 EconoFlex da um show de desempenho e econômia (em comparação com as outras picapes), além de trazer na versão Arena itens raros de se encontrar com direção hidráulica, santo antônio, rodas de alumínio aro 14, capota marítima, faróis de neblina e até mesmo ar-condicionado. Tudo de série.
Bem o problema é justamente o gosto, ou melhor o carisma, vamos explicar, o visual da Montana é o mesmo desde 2003, suas linhas e projeto já necessitam de mudanças, o que deve acontecer somente em 2011 com a chegada da picape Agile.
interior chevrolet montana arena 2010
Motor: ***** = 10
Como já dissemos o motor 1.4 EconoFlex da Chevrolet Montana é o melhor das picapes, ele desenvolve 105cv e o conjunto mecânico também se mostra bastante confiável e muito robusto.
Equipamentos: ***** = 10
Tentando ganhar mais espaço no mercado a Chevrolet lançou agora em novembro de 2009 a Montana Arena (versão que estamos abordando aqui), ela oferece um pacote de equipamentos invejavel, que supera o da Strada, vencendo de longe a Saveiro. Um dos pouco pontos fracos é o interior com acabamento um tanto simples.
chevrolet montana arena
Estilo *** = 7
Apesar de estar desatualizada, com 7 anos praticamente sem receber mudanças visuais, a Montana tem seu charme, basta perguntar para um proprietário do carro, ele vai dar nota 10 para o desenho da picape.
Custo e benefício: ***** = 10
Se você não leva em conta o visual e precisa de uma picape para o dia a dia, com certeza a melhor escolha seja a Montana, ele conta com preço justo, ótimo conjunto mecânico e caçamba grande.

Resultado final

Chevrolet Montana Arena ***** = 9.2
Fiat Strada Trekking  1.4 **** = 8.3
VW Saveiro Trend *** = 7.7
A Saveiro, traz estilo moderno mas deixa a desejar em equipamentos e na caçamba com espaço muito limitado na versão cabine estendida. A Strada vende mais, e não é atoa, ela tenta oferecer estilo e valentia, é perfeita para quem busca uma picape para a cidade, porém o custo e benefício não é tão bom assim. Já a Montana se mostra uma escolha mais “normal”, tem visual já ultrapassado porém compensa, nos equipamentos, na caçamba e no motor valente, fatos que são levados em consideração por quem faz uma escolha mais racional ou invés de emocional.




  

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